Aditivos proibidos na alimentação animal: você está por dentro do assunto?

Jéssica Coldebello

Analista de Assuntos Regulatórios

03 maio 2024
-
4 minutos

Para assegurar padrões de qualidade e proteger a saúde dos consumidores, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) desempenha um papel crucial na regulamentação e controle da utilização de aditivos na alimentação animal. Compete ao MAPA autorizar e proibir aditivos destinados à alimentação animal que possam causar prejuízos à saúde animal e/ou humana.

Regulamentação e controle

Os motivos para as proibições apresentam variações, pois alguns aditivos podem ter efeitos adversos à saúde dos animais e ocasionar problemas ligados ao bem-estar animal. Em outros casos, o uso irracional de aditivos antimicrobianos pode levar ao desenvolvimento de resistência a antibióticos em animais – isto pode representar um risco para a saúde pública, uma vez que a resistência a medicamentos pode ser transferida para os humanos através do consumo de produtos de origem animal.

Por este motivo, desde 2002 o MAPA vem monitorando o impacto dos aditivos para a saúde animal e humana e publicou legislações que proíbem a fabricação, manipulação, comercialização, fracionamento e importação de diversas substâncias.

Proibições estabelecidas pelo MAPA desde 2002 e os aditivos atualmente proibidos

Até o presente momento, estão proibidas as seguintes substâncias na forma de aditivo zootécnico melhorador de desempenho ou promotor de crescimento:

  • Avoparcina;
  • Arsenicais e antimoniais;
  • Cloranfenicol nitrofuranos;
  • Substâncias com efeitos tireostáticos, androgênicos, estrogênicos ou gestagênicos, substâncias ß-agonistas para de aves;
  • Olaquindox;
  • Carbadox;
  • Espiramicina e eritromicina;
  • Sulfato de colistina;
  • Tilosina, lincomicina e tiamulina;
  • Anfenicóis, tetraciclinas, beta lactâmicos (benzilpenicilâmicos e cefalosporinas), quinolonas e sulfonamidas sistêmicas (também como conservantes).


    Também estão proibidos:
  • Anabolizantes hormonais, para fins de crescimento e ganho de peso em bovinos de abate;
  • Violeta Genciana (Cristal Violeta), com a finalidade de aditivo tecnológico antifúngico.

Acesso rápido

Consulte a lista completa de aditivos proibidos e outros detalhes disponíveis no site do MAPA clicando no botão abaixo:

Lembrando que alguns dos aditivos citados acima, embora proibidos para uso como aditivos melhoradores de desempenho ou promotores de crescimento, permanecem autorizados para uso na forma de medicamento para uso veterinário.

Diante deste cenário de proibições, é preciso reduzir o uso de aditivos antimicrobianos e medicamentos – o que demanda à implementação de matérias-primas selecionadas, que promovam a saúde natural dos animais, além de enfoque consciente e equilibrado por parte dos estabelecimentos fabris para a garantia da qualidade dos produtos destinados à alimentação animal.

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